Diferente do lixo doméstico no qual estamos habituados a produzir e coletar sem qualquer atenção, o lixo hospitalar requer um grande cuidado.
Também conhecido como resíduo hospitalar, o descarte deste tipo de resquício deve seguir às regras instituídas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Isso se dá ao fato de que em muitos casos, o lixo hospitalar pode conter substâncias tóxicas poluentes, que podem interferir em um ecossistema e até mesmo gerar contaminações.
Mesmo com estas normas estabelecidas pelos órgãos, boa parte dos hospitais, clínicas e consultórios não realiza a coleta de resíduos perigosos de forma correta.
Quem trabalha em algum destes ambientes deve estar sempre atento ao gerenciamento de resíduos. Talvez, boa parte destas pessoas não saiba identificar quais características tornam um resíduo infectante, e por isso cometem o descarte de forma inadequada.
Neste artigo, nós listamos as principais características que classificam determinado lixo de hospital em infectante; além de informações a respeito da gestão de resíduos. Confira!
Características de um resíduo hospitalar
Os lixos hospitalares têm como principal característica a sua classificação.
O gerenciamento dos resíduos se dá com uma divisão feita em cinco grupos. São elas:
1. Resíduos com possível presença de infectantes.
2. Resíduos Químicos.
3. Resíduos derivados de atividades humanas que possuam radionuclídeos.
4. Resíduos comuns, que não possuem risco biológico, químico ou radiológico; e não causam mal ao ecossistema.
5. Resíduos com pontas ou protuberâncias.
Através desta divisão, é possível fazer o gerenciamento dos resíduos de forma correta e de modo que não cause infecções ou contaminações no local em que for despejado.
Exemplos de resíduos infectantes
Excreções, líquidos orgânicos, peças anatômicas, órgãos, bolsas de transfusão de sangue, gaze ou algodão contendo sangue, sondas, bolsas coletoras, restos de amostras de laboratórios que possuem sangue ou outra secreção.
Como efetuar a coleta de resíduos infectantes de forma adequada
A coleta de resíduos perigosos deve ser feita com muito cuidado, respeitando as regras dos órgãos de saúde e vigilância.
É fundamental que apenas profissionais de limpeza e com capacitação adequada façam a coleta do resíduo infectante em hospitais, consultórios e clínicas. Indivíduos que não possuem o treinamento, conhecimento e experiência na área podem gerar acidentes e até mesmo a infecção. Isso significa que as funcionárias responsáveis pela limpeza da recepção ou dos banheiros dos hospitais, clínicas e consultórios não devem efetuar a coleta do lixo.
Os sacos de lixos hospitalares devem conter obrigatoriamente a identificação com o símbolo de resíduo infectante. Além da identificação, os sacos não podem conter mais de 2/3 da sua capacidade de armazenamento. Tal precaução se faz necessária para impedir o risco das sacolas rasgarem ou transbordarem.
Os sacos jamais devem entrar em contato com chão, devendo ser imediatamente descartados. Ou seja, eles não podem permanecer no mesmo ambiente onde outras pessoas frequentam.
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A Santista Ambiental é uma empresa que presta serviços de Gestão de Resíduos, Controle de Pragas Urbanas, Controle Fitossanitário, entre outros. Localizada em Santos, São Paulo e especializada em: gerenciamento de resíduos, esgotamento de reservatório de água, tratamento fitossanitário, descupinização, desratização, hidrojateamento, esgotamento de caixas (separadoras de água e óleo, fossas sépticas, caixas de gordura); destinação e descarte de resíduos ou cargas, retirada de resíduos classe 1 e 2 (orgânico e comercial), atendimento à emergência química, desentupimento, dedetização, etc.