Para compreender melhor como tratar a questão do lixo e poder realizar uma premissa do gerenciamento de resíduos é preciso entender sobre as diferenças entre lixo infectante e lixo comum.
Muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre os termos, os quais são diferentes no descarte e na análise das questões ambientais. Dessa forma, é necessário explicitar essas diferenças, para que a sociedade possa tomar as atitudes corretas com relação aos impactos ambientais decorrentes do lixo.
Nesse artigo, serão apresentadas as diferenças entre lixo infectante e lixo comum e também como funciona o descarte e o recolhimento.
Diferenças entre lixo infectante e lixo comum
O lixo infectante nem sempre tem origem hospitalar, mas quando provém desses locais é dividido em resíduos infectantes, perigosos, radioativos e geral. Para que o lixo se classifique como infectante ou potencialmente infectante, ele deve apresentar possibilidade de estar contaminado com agentes biológicos, como: fungos, vírus, bactérias, parasitas, toxinas e linhagens celulares.
Esse tipo de lixo é chamado de classe A, pois representa um grande risco de contaminação e polui muito o meio ambiente. Alguns estabelecimentos não realizam a separação desse resíduo, o qual vai para os aterros junto com o lixo comum.
O lixo considerado comum é o que pode ser recolhido em um hospital, mas que não apresenta risco à saúde pública. Se encaixam nesse tipo os resíduos das atividades administrativas, restos de alimentos que não tiveram contato com pacientes, limpeza de jardins e varreduras. O saco para seu recolhimento pode ser de qualquer cor, com exceção da branca, pois ela identifica lixos hospitalares infectantes.
Quando o material é cortante ou perfurante é preciso colocar uma etiqueta para especificar que é perigoso.
O descarte
Com relação ao descarte, os lixos infectantes devem ser acondicionados em sacos plásticos de cor branca, com identificação do laboratório e conter o símbolo do elemento infectante. Os sacos precisam conter 2/3 de sua capacidade total para evitar o transbordamento ou sua rasgadura.
Carcaças de animais devem ser acondicionadas separadamente do resto do lixo infectante e também identificadas. Precisam ser congeladas por 24 horas antes de serem descartadas.
Os sacos com esse tipo de lixo não podem ficar em contato com o chão e não é permitido seu depósito em outras dependências que não sejam as lixeiras externas.
O lixo comum, desde que não esteja contaminado, deve ser acondicionado em sacos pretos e identificado com etiqueta de resíduo comum. Devem ser depositados em recipientes rígidos e protegidos, dentro do laboratório, até o seu recolhimento.
Papel, papelão e latinhas de alumínio devem ser coletados por meio de solicitação telefônica. Vidro quebrado e material perfurante não contaminados precisam ser descartados em caixas de papelão ou embrulhados em jornal e embalados no saco preto, identificado e etiquetado.
O recolhimento
Para realizar a coleta de resíduos infectantes, depois de tudo separado e colocado em embalagens próprias, eles devem ser enviados para um local de armazenamento temporário, até a chegada da empresa responsável pela coleta.
Depois de coletados, a empresa encarregada precisa fazer a esterilização, pois a incineração produz cinzas que podem contaminar. Os resíduos, então, passam por processos químicos, térmicos e de irradiação.
Em seguida, são depositados em aterro sanitário aprovado e com licenciamento ambiental.
Para os resíduos comuns, o ideal também é a utilização de aterro sanitário como destino do recolhimento. Dessa forma, o solo é impermeabilizado para receber o lixo orgânico comum. É colocado em camadas intercaladas com a terra para evitar o mal cheiro, proliferação de insetos/ratos e a contaminação.
A decomposição do material orgânico é realizada por bactérias anaeróbicas. Depois desse processo, há a geração de gás metano, que pode ser queimado ou utilizado na geração de energia elétrica, que é a escolha mais adequada.
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A Santista Ambiental é uma empresa que presta serviços de Gestão de Resíduos, Controle de Pragas Urbanas, Controle Fitossanitário, entre outros. Localizada em Santos, São Paulo e especializada em: gerenciamento de resíduos, esgotamento de reservatório de água, tratamento fitossanitário, descupinização, desratização, hidrojateamento, esgotamento de caixas (separadoras de água e óleo, fossas sépticas, caixas de gordura); destinação e descarte de resíduos ou cargas, retirada de resíduos classe 1 e 2 (orgânico e comercial), atendimento à emergência química, desentupimento, dedetização, etc.